sexta-feira, 3 de dezembro de 2010

Universidade Federal de Goiânia EAD/FAV - Pólo Aparecida de Goiânia

Goiânia, 20 de novembro de 2010.

Acadêmica:

Kerley Fernandes Duarte de Oliveira

Disciplina: Ateliês – Poéticas contemporâneas/Diálogos Intermidiáticos e Estágio Supervisionado III

TEMA:

Pintura e Fotografia – Obra de Arte

OBJETIVO GERAL:

Trabalhar com a obra de arte, tornando-a menos estranha e próxima as capacidades de criação de cada aluno.

OBJETIVOS ESPECÍFICOS:

Serão necessárias 02 aulas para concluir o tema, sendo que, no término da atividade, os alunos deverão ser capazes de:

· Reconhecer alguns pintores e suas obras.

· Conhecer a história das obras apresentadas.

· Representar as obras apresentadas utilizando-se do corpo sendo o mais fiel possível à obra.

· Fotografar as representações.

JUSTIFICATIVA DO TRABALHO:

Este trabalho é uma releitura das obras de arte consideradas mais famosas e conhecidas. Esta releitura será representada pelo uso da expressão corporal, onde os alunos farão parte da obra.

CONTEÚDO:

Vídeo demonstrativo da obra de Mauricio de Souza “História em Quadrões”.

METODOLOGIA:

· UM TOUR PELA HISTÓRIA DA ARTE

Todos sentados será apresentado um vídeo onde terá espaço para trocas de opiniões. Em seguida os alunos escolheram as obras que queiram representar, para a construção de uma fotografia.

· SEPARAR AS TURMAS

Será dividida a turma em grupos de até 8 (oito) alunos para o desenvolvimento da atividade. Devemos colocar numero igual de crianças de ambos os sexos em cada grupo, para oportunizar a construção da Obra de Arte.

· OBRA DE ARTE!

Cada grupo vai escolher uma obra e deverá representá-la fielmente. Um dos alunos deverá registrar através de fotografia a obra escolhida pelo seu grupo.

MATERIAIS:

Máquina fotográfica.

Vídeo explicativo sobre a criação da obra de Mauricio de Souza “Histórias em Quadrões”.

CRONOGRAMA:

Será executado em duas aulas.

Uma demonstrativa e outra para a construção das fotografias

Avaliação Processual

- O que fazer?

- Onde fazer?

- Para quem fazer?

- Como fazer?

Essas perguntas nortearam meu caminho, fazendo com que eu prestasse mais atenção em detalhes antes despercebidos. A busca por algo novo, diferente, junto com as possibilidades de intervenção, sempre minavam em meus pensamentos, e era claro minha vontade de trabalhar com as crianças.

A partir dessas idéias iniciais, achei um grupo de teatro que acontecia em uma igreja católica, mas, não foi possível que minha intervenção ocorresse lá.

Durante o trajeto observei os diferentes acontecimentos.

E essa busca levou-me ao grupo de Pioneiros Mirins. Nas visitas pedi permissão para realizar esse trabalho. Nesse local, que é ao lado de uma escola estadual, se reúnem diariamente crianças de 07 a 14 anos, onde é oferecido atividades recreativas e reforço escolar. As crianças são cadastradas e recebem uma bolsa para participarem. O local é simples e carente, sua estrutura não oferece conforto. O professor não possui curso especifico. Há uma coordenadora e uma senhora que prepara os lanches.

Inicialmente, planejei realizar um trabalho da construção de pergaminhos onde as crianças contariam suas histórias e as colocariam no pergaminho. Contudo não consegui visualizar o desenrolar desse processo como intervenção. A todo o tempo faltava algo mais instigante. Preocupava-me muito em como contextualizar as crianças com as obras de arte, diminuir a distancia que pudesse existir com relação à cultura popular e cultura erudita. Fazer acontecer uma atividade onde elas sintam que nada está fora do alcance. Pensei em uma outra proposta de intervenção.

Consegui fazer um plano de aula utilizando as obras de arte mais conhecidas em uma proposta em que as crianças se envolveriam de uma forma física e sentimental. E fiz minha proposta utilizando a obra “Histórias em Quadrões” de Mauricio de Sousa e baseando nesse “Quadrões” iria fotografar as crianças sendo os personagens das obras.

Foi um processo muito enriquecedor, as crianças ficaram muito curiosas e demonstraram bastante interesse principalmente ao assistirem a apresentação com o recurso áudio-visual Data Show exibindo a obra em que aparece a Turma da Mônica.

Durante o desenvolvimento da atividade percebi que todos estavam atentos, inclusive não tive problemas com conversas e bagunças, todos assistiram o vídeo. Na hora de construir as fotos as crianças se sentiram bem à vontade e queriam participar de todas as obras, mostraram preocupação em representar os personagens cuidando da pose, dos detalhes, dos acessórios, do trejeito, do olhar. Quanto ao figurino, não achei importante para a caracterização.

No final da apresentação foi uma festa, pensei que teria dificuldades em despertar vontade nelas de querer participar, mas pelo contrário, tiveram muita animação. Estão ansiosos para verem as fotos reveladas.

Observei que essa intervenção despertou uma quebra de padrão, algo que parecia fora da realidade cultural de repente estavam sendo representados por eles com a maior naturalidade.

A simples troca dos personagens das clássicas obras de arte, pelos personagens das histórias infantis se traduz automaticamente para uma linguagem simples e clara.

Da experiência com essa proposta aprendi que qualquer informação pode ser apreendida dependendo da maneira de como é exposta, isso me motiva a querer trabalhar com inúmeras possibilidades de assuntos.



sexta-feira, 24 de setembro de 2010

O blog é um meio de comunicação de fácil usabilidade. É um site personalizado, onde já está pronto não precisando das pessoas saber programar softwers, está configurado como um diário eletrônico, que o dono disponibiliza o endereço e terá visitantes que poderá acrescentar postagens, opiniões, imagens, etc. O dono do blog escolhe o formato que já estão prontos e disponibilizados pelo site blogger, escolhendo o formato ele está livre para fazer suas postagens. Essa possibilidade que esse formato de site oferece pode ser um lugar para construir diálogos sobre assuntos de ordem crítico construtiva, debates, páginas de mini-cursos, e várias outras finalidades.

terça-feira, 31 de agosto de 2010



Esta imagem é uma série especial mais Marilyn.

Marilyn, uma amostra especial do artista Mimmo Rotella vem de um conjunto de amostra com Bengala. (1998)

Minha imagem foi produzida baseada nesta obra onde percebi que na maioria dos seus trabalhos Rotella utiliza os cartazes de propagandas expostas nas vias urbanas para fazer quadros com pedaços desses cartazes rasgados, colando-os e criando outras figuras.



Carta produzida no Encontro presencial:
Goiânia, 07 de agosto de 2010.

Olá!
Recentemente mudei de Goiânia, que é consideravelmente uma cidade grande,
com inúmeros recursos e opções, para uma cidade que é menor do que um setor.
Em Goiânia me vejo como um grão de areia, onde não tenho muito a oferecer ou
melhor não sou diferente a ponto de me destacar, não que eu goste de aparecer,
mas na cidade que estou me vejo com muitas habilidades a ponto de ensinar para
as pessoas opções de trabalho, lazer e muitas variedades que por ser uma cidade
distante e pequena não tem por lá.
Então diante dessa disparidade estou gostando pois em Goiânia eu era apenas
uma cidadã, na cidade que mudei apresento minhas habilidades como opções de
melhoria de vida para algumas pessoas. Sinto que posso contribuir.



sexta-feira, 27 de agosto de 2010

O vídeo escolhido foi o de Cezarina, Ler é preciso.
Link do vídeo:
www.youtube.com/watch?v=4VKzbkZbcxA

Texto escolhido:

Aula de português

A linguagem
na ponta da língua,
tão fácil de falar
e de entender.

A linguagem
na superfície estrelada de letras,
sabe lá o que ela quer dizer?

Professor Carlos Góis, ele é quem sabe,
e vai desmatando
o amazonas de minha ignorância.
Figuras de gramática, esquipáticas,
atropelam-me, aturdem-me, seqüestram-me.

Já esqueci a língua em que comia,
em que pedia para ir lá fora,
em que levava e dava pontapé,
a língua, breve língua entrecortada
do namoro com a prima.

O português são dois; o outro, mistério.

Carlos Drummond de Andrade © Graña Drummond